O Conselho Geral inscreveu-se, pelo 2.º ano consecutivo, no Instituto de Antropologia da Universidade Gregoriana de Roma (Itália) para participar num curso online sobre Proteção de menores. Este curso insere-se no âmbito das propostas de formação contínua, mas também como um elemento da Política de promoção de uma cultura de proteção de menores e adultos vulneráveis dentro e através da Congregação do Espírito Santo. Além da competência que o conteúdo do curso demonstra, cada unidade termina com um momento de revisão do conteúdo, de troca de ideias e de perguntas com dois espiritanos que supervisionam este projeto e que eles próprios seguiram uma formação mais longa e presencial no mesmo Instituto da Universidade romana.
Ministrado em inglês e francês ao longo de um ano pastoral, o curso permite acompanhar 18 unidades temáticas que abrangem um amplo leque de temas no domínio da luta contra os abusos sexuais. Esta formação à distância permite, nomeadamente, abrir possibilidades de formação para a Proteção de menores e adultos vulneráveis (Safeguarding) aos Espiritanos e às circunscrições espiritanas (Províncias e Grupos) onde as possibilidades nesta matéria são raras ou de difícil acesso. Vem, portanto, complementar as iniciativas já tomadas e as formações mais contextualizadas ministradas pelas circunscrições espiritanas.
Para a primeira participação dos Espiritanos neste curso online, em 2024-2025, 19 religiosos e uma leiga espiritana associada, distribuídos por quatro continentes (Ásia, África, Europa e América), participaram na experiência. A avaliação no final deste percurso foi considerada muito positiva pelos participantes, pelo que foi lançada uma segunda edição para o ano 2025-2026 com um número acrescido de participantes: 21 em língua inglesa (incluindo um professor leigo numa escola espiritana) e 9 em língua francesa. Os participantes nesta segunda edição trabalham em 16 países em África, América e Europa.
A possibilidade de oferecer no futuro este mesmo curso em língua portuguesa está a ser considerada, mas depende, por enquanto, da capacidade da própria Universidade Gregoriana.
Marc Botzung, CSSp
